FLORENÇA: Roteiro de 2 dias na cidade mais visitada da Itália - com muitas dicas
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  • EmiLou

FLORENÇA: Roteiro de 2 dias na cidade mais visitada da Itália - com muitas dicas

Atualizado: 7 de fev.

Florença, realmente não precisa de introdução. a majestosa capital da Toscana, personifica por si só todas as imagens que as pessoas têm sobre a Itália. Afirmar que a cidade é um museu a céu aberto pode parecer um clichê, mas é a mais pura realidade! Enquanto muitas outras cidades pelo mundo buscam reivindicar a mesma 'alma' artística, apenas Florença é verdadeiramente o berço do Renascimento, onde figuras icônicas da arte e da cultura italiana (e mundial), como Dante, Michelangelo, Maquiavel, Leonardo, Botticelli e outros, viveram, estudaram e floresceram como os gênios que se tornaram.


Durante todo o século XV, a cidade esteve sob o domínio da influente família Medici, detentora de um poderoso império comercial e bancário. Eles investiram consideravelmente em arte e cultura, impulsionando Florença como uma das principais cidades mundiais da época. Seu investimento abrangeu pinturas, esculturas, arquitetura, igrejas, palácios, pontes e muito mais, deixando um legado que perdura até os dias de hoje como um polo cultural de importância global.


Não importa se você está aqui pela arte e história, ou pela cozinha gourmet toscana, é quase impossível não gostar de Florença. Existem poucas cidades na Itália (e no mundo) que são tão compactas em tamanho, mas que possuem uma variedade tão rica de obras de arte e arquitetura para serem vistas a cada passo. Apenas vagando pelo centro da cidade, você verá capelas medievais, basílicas de mármore, museus de arte de classe mundial e igrejas repletas de afrescos.


Não é de admirar que toda a cidade tenha sido reconhecida como Património Mundial da UNESCO! Se você planeja visitar Florença em 2 dias, não se preocupe. É tempo suficiente para conferir as principais atrações e muito mais. Leia o nosso roteiro abaixo para maximizar suas 48 horas em Florença e visitar o melhor que Florença tem a oferecer.


Como chegar em Florença?

A cidade é servida pelo Aeroporto de Florença (Aeroporto di Firenze-Peretola), que está localizado a cerca de 5 quilômetros do centro da cidade. Alternativamente, você também pode considerar voar para aeroportos maiores na Itália, como o Aeroporto Leonardo da Vinci-Fiumicino em Roma ou o Aeroporto de Malpensa em Milão, e depois pegar um trem ou outra forma de transporte até Florença.


Nós viemos do aeroporto de Heathrow em Londres, Inglaterra pela British Airways para o Aeroporto de Florença, e de lá pegamos um táxi, o valor em euro foi 20. Você também pode pegar um ônibus do aeroporto para o centro da cidade.


Caso você venha de trem, Florença tem duas estações de trem principais: a Estação Santa Maria Novella (Firenze Santa Maria Novella ou Firenze SMN) e a Estação Campo di Marte. Santa Maria Novella é a estação central e a mais utilizada por viajantes, pois está localizada no centro da cidade.


Você pode comprar seu bilhete de trem antecipadamente online por meio do site da Trenitalia (a principal companhia ferroviária italiana) ou em uma bilheteria na estação de partida. É aconselhável reservar com antecedência, especialmente durante a alta temporada.


Existem diferentes tipos de trens na Itália, desde trens regionais mais lentos até trens de alta velocidade, como o Frecciarossa. A escolha do trem dependerá de sua rota, horário e orçamento.


Chegue à estação com tempo de sobra antes da partida do seu trem. Verifique o painel de informações na estação para encontrar seu trem e plataforma. Lembre-se de verificar os horários de trens, tarifas e disponibilidade de bilhetes com antecedência para planejar sua viagem com eficiência. Florença é bem conectada por trens a partir de várias cidades italianas, incluindo Roma, Milão, Veneza e Pisa, tornando-a um ponto de acesso conveniente para explorar a região da Toscana e outras partes da Itália.


Como se locomover por Florença?

Navegar pela cidade é extremamente simples, mesmo que suas ruas estreitas e becos ocultos possam parecer desafiadores. A parte turística é intuitiva e todos os caminhos conduzem ao majestoso Duomo!


A Piazza del Duomo serve como um excelente ponto de referência, sendo o ponto de partida ou chegada das duas principais ruas da cidade: Via dei Calzaioli, destinada a pedestres, que leva à Piazza della Signoria e depois ao rio Arno, e paralelamente, a Via Roma, que passa pela Piazza della Repubblica até a Ponte Vecchio.


O transporte público é praticamente inexistente no Centro historico, mas é totalmente dispensável, dado o tamanho proporcionalmente minúsculo da cidade. Tudo pode (e deve) ser explorado a pé! Certifique-se de usar um par de sapatos confortáveis ​​para explorar a cidade, pois você encontrará inúmeras ruas de paralelepípedos.


Outra ótima opção para se locomover por Florença é de ônibus. Suba a bordo de um dos ônibus ATAF que oferecem uma solução de transporte eficiente para toda a cidade. Você pode comprar o ingresso em qualquer tabacaria italiana e, em alguns casos, em bancas de jornal.


Onde ficar hospedado em Florença?

Reserve sua acomodação em Florença com antecedência. A cidade oferece uma ampla variedade de opções, incluindo hotéis, albergues, apartamentos e pousadas. Considere seu orçamento e preferências ao fazer sua escolha.


Não podemos negar, a cidade de Florença é cara! Os hotéis tem um preços bem salgados e por isso muitos dos viajantes preferem ficar em apartamentos our AirB&B. Nós optamos ficar em um hotel propriamente dito, por acharmos mais seguro e também por oferecer toda uma comodidade como café da manha, serviço de quarto etc. Mas isso vai realmente depender de cada um! Sempre recomendamos reservar sua acomodação com antecedência e ficar buscando oportunidades de promoção até a data da sua viagem. Vai que você acha? Dai você troca, né?!


Nós ficamos hospedas no MGallery Cerretani Hotel bem no coração de Florença á um minuto da Duomo. Isso facilitou muito a nossa vida. O quarto era amplo, com uma anti sala e um banheiro bem espaçoso, bem iluminado, tudo bem limpo em confortável.


Um pouco da história de Florença

Com sua rica história que abrange quase 3.000 anos, Florença tem suas origens em 59 a.C. como assentamento romano. Ao longo dos períodos romano, bizantino, medieval e renascentista, Florença prosperou e floresceu.


Em 1425, Florença emergiu como uma cidade-estado independente, tornando-se o berço do mundo moderno. O seu legado cultural coloca-a entre as cidades mais refinadas da Europa, atraindo entusiastas da arte de todo o mundo.


Ao explorar Florença, você estará imerso em uma cidade que testemunhou transformações notáveis ​​e desempenhou um papel fundamental na definição do curso da história. Prepare-se para se encantar com seus tesouros artísticos e o ambiente sofisticado que permeia suas ruas.


A glória atual de Florença é principalmente devido ao seu passado. Na verdade, o seu centro histórico foi inscrito na Lista do Património Mundial da UNESCO em 1982. Os edifícios ali existentes, como o famoso Duomo, são obras de arte repletas de ainda mais obras de arte, e os esplendores da cidade estão marcados com as personalidades do indivíduos que os criaram. Os gênios de Florença foram apoiados por pessoas de enorme riqueza, e a cidade até hoje dá testemunho de suas paixões pela religião, pela arte, pelo poder ou pelo dinheiro. Entre os mais famosos gigantes culturais da cidade estão Leonardo da Vinci, Michelangelo, Dante, Maquiavel, Galileu e os seus governantes mais renomados, gerações da família Medici.


Os académicos ainda se admiram pelo facto de esta pequena cidade de agiotas e fabricantes de tecidos, sem muito poder político ou militar, ter alcançado uma posição de enorme influência em Itália, na Europa e noutros países. O vernáculo florentino tornou-se a língua italiana, e a moeda local, o florim, tornou-se um padrão monetário mundial. Os artistas florentinos formularam as leis da perspectiva; Letras, pintores, arquitetos e artesãos florentinos iniciaram o período conhecido como Renascença; e um navegador florentino, Américo Vespúcio, deu seu nome a dois continentes.


Renascença

Após a queda da Roma Antiga, a Europa mergulhou em séculos de relativa escuridão. Havia pouco aprendizado, comércio ou viagens. Então, por volta de 1400, aqui em Florença, houve o renascimento. Este emocionante renascimento das culturas da Grécia e Roma antigas varreu daqui por toda a Europa.


Na arquitetura, o renascimento trouxe as cúpulas, colunas e arcos equilibrados do mundo antigo. Na pintura, reavivou o realismo e a emoção. Artistas redescobriram a maravilha da natureza e do corpo humano. Retratando pessoas bonitas em ambientes harmoniosos, eles expressaram o otimismo e a confiança desta nova era.


A animada civilização ocidental compensou séculos perdidos com enormes ganhos em ciência, economia e arte. Florença era o centro de tudo isso e por um bom motivo. É aqui que o capitalismo começou a substituir o feudalismo. Sendo intermediária do comércio entre o Oriente e o Ocidente, a cidade tinha dinheiro e sabia o que fazer com ele.


Famílias ricas de comerciantes e banqueiros como os Medici, que governaram Florença durante gerações, mostraram o seu orgulho cívico encomendando obras de arte esplêndidas, e Florença, reconhecendo e valorizando o génio criativo como ninguém, desencadeou uma explosão de inovação.


A renascença foi uma era de humanismo. foi uma época de confiança, quando as pessoas trabalhavam duro, os negócios eram respeitáveis ​​e a excelência era recompensada. A igreja não impõe mais limites ao aprendizado. Por volta de 1400, com o advento do Renascimento, o homem, agora alerta, começa a se manter por conta própria, saindo da sombra da igreja.


Florença

Localizada às margens do rio Arno, Florença (Firenze em italiano) é a cidade mais popular da Toscana. É um daqueles lugares que você deve conhecer pelo menos uma vez na vida. Dizem que nenhuma visita à Itália está completa sem uma visita a Florença. Você concorda?


Firenze é conhecida pela sua impressionante catedral, pela cúpula de Brunelleschi e pelo vinho Chianti! A cidade também está associada ao gênio criativo Leonardo da Vinci, à marca mundialmente famosa Gucci e à Casa dos Medici. Afinal de contas, a poderosa família Medici governou a cidade durante quase 300 anos. Graças ao seu patrocínio da cultura e das artes, Florença tornou-se o berço do Renascimento no século XV.


Florença está repleta de locais e monumentos icônicos e você provavelmente precisará de uma semana para ver tudo. No entanto, dois dias são um bom começo para ver os destaques da cidade.


Este nosso roteiro de Florença é perfeito para todos que visitam a capital da Toscana pela primeira vez. Também incluí dicas úteis sobre como evitar as filas do Duomo, Uffizi e Galeria Accademia. E se você tiver mais tempo, recomendamos que você faça uma viagem de um dia para Pisa ou Lucca caso você tenha um dia extra.


Há uma coisa que realmente recomendamos: comprar antecipadamente os ingressos para as atrações mais visitadas. Florença é um dos destinos mais populares da Itália e não há baixa temporada. A cidade está sempre cheia de turistas e as filas de espera que duram horas.


Isto é especialmente verdadeiro se você estiver visitando durante o movimentado período de verão. Acredite, você não quer passar horas em filas sob o sol escaldante do verão. Além disso, você perderá muito tempo em filas e não será possível ver tudo em dois dias.


Roteiro de 2 dias em Florença na cidade mais visitada da Itália

Dia 1

Nos voamos diretamente de Londres a Florença. Para quem gosta de economizar, a dica é voar para o aeroporto de Pisa, porque os voos oferecidos são bem mais em conta. De Pisa, pegue um trem para Florença. Mas nós encontramos uma barganha e resolvemos voar direto do aeroporto de Heathrow em Londres para Aeroporto de Florença (Aeroporto di Firenze-Peretola) de lé pegamos um táxi até o centro histórico da cidade onde ficava nosso hotel.


Como nosso voo era muito cedo, talvez por isso o preço barato, acordamos muito cedo pra chegar no aeroporto e assim que fizemos nosso check-in deixamos a mala no hotel fomos direto comer uma deliciosa massa italiana. Estávamos morrendo de fome! E a melhor maneira de começar nosso roteiro foi comendo! Queríamos ter ido no famoso sanduíche mas não queríamos ficar na fila e queríamos garantir logo uma mesa, então fomos na Trattoria Zà Zà, bem famosa e comida deliciosa.


Com a barriga forrada, partimos para explorar Florença. Nosso primeiro destino foi a Cattedrale di Santa Maria del Fiore, também conhecida como o Duomo, que é o ícone de Florença e domina a paisagem da cidade. O Duomo, indiscutivelmente, é uma das igrejas mais deslumbrantes do mundo, e realmente faz jus à sua beleza.


A Catedral de Santa Maria del Fiore é uma verdadeira exuberância, totalmente revestido por mármore branco, verde e rosa. A construção desta catedral levou incríveis 150 anos. A Duomo de Florença, é uma das mais icônicas e majestosas catedrais da Itália e do mundo. Localizada no coração de Florença, é famosa por sua impressionante cúpula de tijolos vermelhos, projetada por Filippo Brunelleschi, que é uma das maiores realizações da arquitetura renascentista.


A catedral foi construída ao longo de vários séculos, com início no final do século XIII e conclusão no século XV. Seu exterior é ricamente decorado com mármore branco, verde e rosa, exibindo uma impressionante fachada. O interior, embora relativamente simples em comparação com a sua fachada, é igualmente impressionante, abrigando afrescos de renomados artistas como Giorgio Vasari e Federico Zuccari, além de belos vitrais criados por Donatello.


O Duomo é um marco significativo na história da arte e da arquitetura italiana, e sua cúpula é um exemplo notável de inovação técnica e estética. Além disso, oferece vistas panorâmicas espetaculares de Florença a partir de sua cúpula, tornando-se um destino imperdível para os visitantes da cidade.


Bem do lado da catedral, esta o Campanilli, a torre do sino, projetado e construído por Giotto (com 82 metros de altura). Bem em frente esta o Battistero di San Giovanni, que é a construção mais antiga de Florença, e que batizou Florentinos ilustres, como o Dante Allighieri, o renomado poeta italiano mais conhecido por sua obra épica “Divina Comédia”. O Batistério é um dos edifícios religiosos mais importantes e históricos da cidade. É conhecido pela sua arquitetura deslumbrante, incluindo mosaicos com cenas do “Inferno” de Dante no interior do batisterio. E incluindo as suas famosas portas de bronze, que é um marco histórico e cultural significativo em Florença.


As famosas portas de bronze do Batistério de São João (Battistero di San Giovanni) em Florença são conhecidas como as "Portas do Paraíso" (Porta del Paradiso). São uma obra-prima da arte renascentista e uma das obras mais célebres criadas pelo artista italiano Lorenzo Ghiberti. Ghiberti foi contratado para criar essas portas em 1401, e elas são conhecidas por seus intrincados e detalhados painéis em relevo de bronze.


As portas retratam cenas do Antigo Testamento, apresentando histórias como Adão e Eva, a Arca de Noé e o Sacrifício de Isaque. Cada painel é primorosamente elaborado e conta uma narrativa vívida. O trabalho de Ghiberti nestas portas é considerado inovador para a época. O uso de perspectiva e profundidade nas esculturas em relevo marcou um avanço significativo no desenvolvimento da arte renascentista.


A encomenda destas portas foi atribuída a Ghiberti depois de ter vencido um concurso contra outros artistas proeminentes da época, incluindo Filippo Brunelleschi e Donatello. Esta competição é frequentemente vista como um momento crucial no início da Renascença, pois mostrou a mudança dos estilos artísticos góticos para os renascentistas. Ele demorou 21 anos para terminar as esculturas das Portas do Battistero.


O nome “Portões do Paraíso” reflete a crença de que essas portas eram tão magníficas que poderiam servir como entrada para o paraíso bíblico. Desde então, o termo passou a simbolizar as excepcionais realizações artísticas e culturais da Renascença.


As portas originais foram substituídas por réplicas em meados do século XX para preservar os frágeis originais. As portas restauradas estão agora alojadas no Museo dell'Opera del Duomo, em Florença, enquanto réplicas fiéis podem ser vistas no Batistério.


No geral, as “Portas do Paraíso” não são apenas um testemunho da excelência artística, mas também um símbolo do renascimento cultural e intelectual da Renascença em Florença. Eles continuam a ser uma atração significativa para os entusiastas da arte e visitantes de Florença, apresentando a rica herança cultural da cidade.


Como visitar a Catedral de Santa Maria del Fiore (Duomo) em Florença, Itália?

Existem diferentes áreas e aspectos a considerar, e alguns podem exigir pagamento, enquanto outros são gratuitos.

  • Entrada na Catedral:

A entrada na catedral principal é normalmente gratuita. Você pode entrar no Duomo e explorar seu interior sem pagar entrada. Mas sempre tem uma fila quilométrica e a Catedral abre às 10 da manhã. Caso você queira muito conhecer por dentro e não quer fazer os outros passeios, recomendamos fazer o tour da Catedral.

  • Subindo a Cúpula (Cúpula):

Para subir ao topo da cúpula e ter vistas panorâmicas de Florença, você precisa de ingresso. Esteja preparado para uma subida íngreme com escadas estreitas e sinuosas. A vista é espetacular e vale o esforço. Nós optamos por não subir pois a Lou e claustrofóbica.



  • Visita ao Batistério:

O Batistério de São João (Battistero di San Giovanni) está localizado perto do Duomo e é uma atração à parte. Precisa de um ingresso separado.



  • Campanário de Giotto (Torre Sineira):

A torre sineira adjacente projetada por Giotto também pode ser visitada e normalmente cobra uma taxa de entrada. Assim como a cúpula, você pode desfrutar de vistas panorâmicas do topo. Você pode combinar um ingresso combinado de subida ao Domo e à Torre do Sino, o que pode ser uma opção econômica se você planeja visitar ambas.


  • Reservas online e ingresso antecipado:

Durante a alta temporada turística, é aconselhável reservar seus ingressos com antecedência on-line para evitar longas filas e garantir sua entrada na cúpula ou em outras áreas de interesse.


  • O que vestir?

Ao visitar igrejas na Itália, é respeitoso vestir-se com recato. Evite usar tops sem mangas, saias curtas ou shorts. É uma boa ideia ter um xale ou lenço para cobrir os ombros, se necessário. Tenha em mente que as políticas e os preços dos ingressos podem mudar, por isso é uma boa ideia verificar o site oficial do complexo Duomo em Florença para obter as informações mais atualizadas sobre horários, preços dos ingressos e quaisquer exposições ou fechamentos especiais.


Seguimos até a Piazza della República (Praça da República) que é uma praça de 2000 anos de idade. Florença foi originalmente fundada pelos Romanos, e nesta praça era o fórum romano da Florença. A via Cássia, vinha de Roma por dentro de Florença e por esta praça. E Florença foi a primeira capital da primeira Itália Unificada em 1865 a 1870 e durante essa tempo, a cidade se reinstruturou, fazendo várias obras pela cidade, a praça da república era praticamente um 'gueto' ou uma favela. Eles limparam a praça e hoje é cheia de lojas e cafés.





Continuamos nosso caminho pela Via dei Calzaioli, até chegarmos à Piazza della Signoria, onde encontramos o imponente Palazzo Vecchio, que já foi a residência da família Medici e hoje serve como a prefeitura de Florença e e abriga um museu bastante interessante em seu interior. A Piazza della Signoria é e sempre foi o centro político de Florença. Também na praça, podemos apreciar a Loggia dei Lanzi, cercada por colunas e coberta por arcos - que é uma expressão sofisticada para “varanda” ao lado do palácio que se assemelha a um museu de arte ao ar livre, com a maioria das esculturas dos anos 1500, além de diversos edifícios históricos que foram transformados em hotéis, lojas e restaurantes.


Diretamente fora do Palazzo está a mais notável, a estátua de David de Michelangelo. Novamente, este não é o original. O David original, esculpido por Michelangelo, está alojado na Galeria Accademia. No entanto, fora da entrada do Palazzo Vecchio é onde o David original ficou de 1504 a 1873.


Continuamos nossa jornada em direção à icônica Ponte Vecchio. Esta histórica ponte é renomada por ser uma das mais antigas da Europa e por abrigar uma série de lojas de joias que a preenchem de ponta a ponta! Curiosamente, em seus primórdios, a ponte era ocupada por açougueiros de Florença, que comercializavam carne em suas bancadas e, infelizmente, descartavam os restos no rio Arno, resultando em águas poluídas que causaram doenças e afastaram visitantes. Para reverter essa situação e melhorar a imagem da principal ponte da cidade, as autoridades da época tomaram uma decisão marcante: permitir que apenas joalherias vendessem seus produtos na ponte, uma tradição que perdura até os dias de hoje!"



Francamente, não é a ponte mais bonita, mas é rica em história, imperdível durante os seus 2 dias em Florença. A Ponte Vecchio de Florença é uma das pontes mais famosas do mundo, foi construída na época romana, reconstruída após uma inundação em 1345, foi a única ponte sobre o Arno que os alemães em fuga não destruíram durante a Segunda Guerra Mundial. Muitos atribuem a sobrevivência da ponte a Adolf Hitler porque acreditavam que era porque o admirara muito em sua visita a Florença em 1938. Outros dizem que foi considerado demasiado frágil para suportar o peso dos tanques aliados. Muitas vezes a história tem lacunas sobre como os eventos ocorreram e por que ocorreram permanece oculto por trás da importância do momento.


No entanto, quase ninguém repara em uma pequena placa, colocada bem acima do nível dos olhos, em homenagem a um homem chamado Gerhard Wolf – o oficial nazi que salvou a Ponte Vecchio da destruição durante a Segunda Guerra Mundial. O Guardião da Ponte Vecchio, Gerhard Wolf - Os nazistas ocuparam Florença durante cerca de um ano, de 1943 a 1944, como resultado da saída da Itália da guerra em 1943. O oficial alemão Gerhard Wolf, ordenou que a Ponte Vecchio fosse poupada. Antes da guerra, Wolf era estudante na cidade, e a Ponte Vecchio serviu como uma lembrança preciosa daquela época.


O conselho florentino mais tarde tomou a decisão questionável de honrar a decisão de Wolf de poupar a antiga ponte, e Wolf recebeu uma placa memorial na Ponte Vecchio. O Guardião da Ponte Vecchio, Gerhard Wolf teve a oportunidade de visitar e observar de perto todas as obras mais importantes e representativas do Renascimento italiano. A guerra então tomou conta do declínio, os alemães minaram o centro nevrálgico da cidade e mais tarde todas as pontes sobre o rio Arno, em Florença, foram explodidas.


Graças ao seu trabalho “diplomático”, Gerard Wolf conseguiu salvar a Ponte Vecchio fazendo apenas minar as ruas próximas à ponte velha. Graças à sua alma artística, Florença ainda possui esta maravilhosa ponte conhecida em todo o mundo.


Mas outros contribuíram para que salvar a Ponte. Em março de 1944, o Exército dos EUA (os aliados) tinham uma missão de jogar 145 toneladas de explosivos na estação ferroviária de Santa Maria Novella, em Florença - o centro ferroviário central para todos os suprimentos Alemãs destinados a Monte Cassino e Anzio. Foi a primeira vez que o centro da cidade foi designado como alvo principal de bombardeio.


Os aliados sempre atingiram alvos em torno de Florença porque aproximadamente dez por cento dos tesouros artísticos do mundo estão localizados em Florença. Os pilotos tinham a dificil missão de ser muito cautelosos. Mapas personalizados foram distribuídos, destacando os principais marcos artísticos da cidade. Setas indicava os locais que não deveriam ser danificados em nenhuma circunstância. Os pilotos tinham muitas coisas que não podiam atingir. Se os pilotos perdessem segundos poderiam facilmente colocar uma bomba no Duomo, no Uffizi ou na Ponte Vecchio. A Basílica de Santa Maria Novella – a mais antiga de Florença – ficava a apenas 130 metros da estação ferroviária que levava o seu nome. A bela cidade ao longo do Arno apresentava alvos que pareciam impossíveis de atacar sem causar danos irreparáveis ​​a coisas há muito preciosas para toda a humanidade.


E ainda assim, milagrosamente, a missão correu sem problemas. A corrida para resgatar os tesouros de uma nação dos nazistas - o ataque aéreo resultante que pode ​​muito bem ter sido a missão de bombardeamento mais precisa da guerra. Todas as bombas, sem exceção, caíram na área alvo.


Outra curiosidade da Ponte Vechio ‘e o Corredor Vasari, a passagem secreta usada pelos Medicis que liga o Palazzo Vecchio ao Palácio Pitti. Quando o trajeto da casa dos Medici até os escritórios do governo não era simplesmente uma caminhada até o prédio ao lado, mas sim um longo passeio de um lado a outro do rio por ruas sujas e perigosas, o Grão-Duque Cosimo I encarregou Giorgio Vasari de construir uma passagem elevada ligando o Palácio Pitti à Galeria Uffizi. Hoje, o Corredor Vasari é uma extensão da Galeria Uffizi (suas paredes são revestidas de obras de arte) e as visitas só são permitidas por meio de tours privados especiais.


Cosimo de 'Medici encomendou em 1565 o corredor para celebrar o casamento de seu filho Francesco I com Joanna da Áustria. A passagem, iniciada em março de 1565, foi concluída em apenas 5 meses, a tempo do casamento celebrado em 16 de dezembro. Graças a esta passagem elevada, os Medici garantiram que pudessem circular livremente e com segurança entre a sua residência no Palazzo Pitti e o Palazzo Vecchio, a sede do governo.foi construído para garantir que os Medicis pudessem atravessar a cidade de forma segura e secreta.


O projeto de Vasari incluía pequenas janelas sobre as ruas e o Arno. Até então, a Ponte Vecchio abrigava açougues, pois facilitava o lançamento dos resíduos no rio. Não é uma vista agradável... ou cheiro! Como o Corredor foi planejado sobre essas lojas, todos os açougues foram encomendados na Ponte Vecchio e substituídos por joalherias, lojas que ainda caracterizam a ponte mais famosa de Florença.


O Corredor Vasari, projetado pelo famoso artista Giorgio Vasari,. Se você não soubesse que ele existia, você nunca o veria. A partir da Ponte Vecchio, você pode seguir pela Via Per Santa Maria, que leva diretamente à Piazza della Repubblica, onde você encontra o antigo Fórum da cidade e o mercado histórico. No entanto, decidimos continuar nossa caminhada para apreciar outras atrações imperdíveis da cidade, incluindo o Palazzo Pitti.



O Palazzo Pitti, eh um majestoso palácio comprado pelos Medici em meados do século XVI. Eles queriam mais espaço e fugir do lado mais movimentado do Rio Arno. Eles ampliaram o espaco para mais que o dobro do seu tamanho original, permanecendo lá até o início do século XVIII. Hoje, o palácio contém sete museus. Voce pode explorar os antigos aposentos da família, parte de sua valiosa coleção de obras de arte e, sobretudo, os magníficos Jardins de Boboli, conhecidos como o "jardim das esculturas"


Hoje podemos admirar a riqueza desta coleção visitando a Galeria Palatina que abriga obras-primas de Rafael, Andrea del Sarto, Bronzino, Ticiano, Caravaggio e muitos outros. No segundo andar do complexo você encontrará a extensa coleção de arte moderna com obras de Giovanni Fattori, Giuseppe Bezzuoli, Telêmaco Signorini e outros.


Os Jardins de Boboli, do século XVI, estão escondidos atrás do gigantesco Palácio Pitti e são um enorme parque ajardinado que funciona como outra espécie de museu ao ar livre. Dizem que foi a inspiração para os enormes jardins de Versalhes. No entanto, do lado de fora do Palácio Pitti, você não consegue ver, tem que entrar.


Os Jardins Boboli estão repletos de esculturas dos séculos 16 a 18, fontes, labirintos de arbustos, grutas, flores e árvores, o misterioso Kaffeehaus, um museu interno e uma enorme banheira de pedra por qualquer motivo.


Para encerrar o dia, recomendamos uma das áreas mais espetaculares da cidade: a Piazzale Michelangiolo, que, embora teoricamente fique fora do centro da cidade, é facilmente acessível de táxi ou ônibus ou a pé (uma caminhada de não mais que 15 minutos a partir da Ponte Vecchio). Esta praça encantadora abriga outra réplica da estátua de David, desta vez em bronze, e oferece uma vista simplesmente deslumbrante!


Nós trocamos a piazzale por um gelato na Gelateria dei Neri, deliciosa.


DIA 2

No nosso segundo dia em Florença, acordamos cedo e fomos para o nosso primeiro museu do dia. Bem ao lado da entrada do Palazzo Vecchio esta a entrada do museu Palazzo degli Uffizzi, que hoje em dia é um dos principais museus de arte clássica e renascentista da Europa.


Depois que o Grão-Duque Cosimo I fez do Palazzo Vecchio sua casa, ele precisava de um novo local para os escritórios do governo. Ele encomendou ao por Giorgio Vasari construir grande edifício próximo ao Palazzo Vecchio, que hoje conhecemos como Uffizi. A palavra “uffizi”significa “escritórios” em italiano, pois é o edifício onde os Medici abrigavam os escritórios administrativos e judiciais de Florença.


A Galeria Uffizi, juntamente com os Museus do Vaticano, constituem os dois museus mais visitados da Itália. Uma parte das valiosas coleções de arte, outrora propriedade da família Medici, está hoje exposta na Galeria Uffizi.


Com o tempo, a família Medici começou a reunir parte de seu acervo dentro da Galeria Uffizi. Durante a sua visita você poderá admirar uma pequena sala, chamada Tribuna, construída por Francesco I de' Medici para abrigar sua extensa coleção de curiosidades do mundo natural (i naturalia), bem como vários tesouros artísticos (gli artificialia).


A Galeria Uffizi foi aberta ao público em 1769 e abriga obras-primas de quase todos os artistas notáveis ​​da Renascença: Michelangelo, Botticelli, Leonardo da Vinci, Cimabue, e assim por diante. O Nascimento de Vênus, de Sandro Botticelli, cujo tamanho irá surpreendê-lo também está exposta lá. A maioria das obras de arte dentro da Galeria Uffizi data entre os séculos XII e XVII.


A medida que a família foi acabando, sua ultima herdeira, Maria Luisa, criou o museu em 1765, reunindo quase toda coleção e acervo pessoal da família.


Para aqueles que desejam visitar o museu sem enfrentar longas filas, uma opção é investir um pouco mais para adquirir um ingresso com reserva ou acesso preferencial. Outra alternativa é chegar ao museu bem cedo. É importante mencionar que as medidas de segurança são rigorosas, e os responsáveis pela segurança permitem a entrada de aproximadamente 20 pessoas a cada 15 minutos. Isso significa que o processo pode ser demorado, como você pode imaginar.



Logo em seguida, dirigimos-nos ao Palazzo Vecchio. Atualmente, conhecemos este magnífico palácio como Palazzo Vecchio, mas quando os Medici se mudaram para o Palácio Pitti, em 1540, era chamado de Palazzo della Signoria. Originalmente construído no século XIV, o edifício serviu como a sede do governo da República Florentina.


Com a mudança dos Medici, que transformaram este palácio em sua primeira residência ducal, ele passou a ser chamado de Palazzo Vecchio. O palácio foi erguido a partir de 1299, inicialmente como sede do governo liderado pelos nove Priores. Em 1530, com a queda da República de Florença, o poder passou para as mãos da família Medici.


Em 1532, Clemente VII nomeou Alessandro de' Medici como duque de Florença, marcando um novo capítulo na história da cidade e da família Medici, que antes eram patrícios e agora se tornavam duques. Após o assassinato de Alessandro em 1537, o poder foi transferido para as mãos de Cosimo, que tinha apenas dezessete anos na época.


O jovem duque tinha como objetivo fortalecer o Estado e criar uma nova imagem para a dinastia Medici. Para marcar o fim do governo republicano, Cosme I transformou o antigo Palácio dos Priores em sua residência ducal. O palácio foi ampliado e decorado por uma equipe de artistas liderada por Giorgio Vasari. A decoração tornou-se uma glorificação de Cosme e sua família.


Durante a visita ao palácio, você pode admirar o impressionante Salone dei Cinquecento, as tapeçarias de Vasari, a máscara mortuária de Dante, a sala do mapa (com sua passagem secreta) e muito mais. Se você leu ou assistiu "Inferno" de Dan Brown, ficará maravilhado com a experiência, pois grande parte da história do livro se desenrola dentro do Palazzo Vecchio, e tudo é exatamente como o autor descreveu.



Saímos com fome e fomos direto ao All Antico Vinaio, a comida de rua mundialmente famosa de Florença, Itália. Esta lanchonete de comida de rua, localizada no coração de Florença, tem vários sanduíches saborosos. Sanduíches inteiros e enormes, com combinações exclusivas e nomes engraçados.


Todo mundo diz que leva muito tempo, mas nós chegamos as 12:30 e a fila andou bem rápido, pois tinha vários trabalhadores organizando a fila. Eles fazem o sanduíche na sua frente o que é incrível de ver é a rapidez deles! Depois de pegarmos nossos sanduíches, fomos para o fundo da loja pagar e conseguimos sentar dentro da lanchonete, um pouco apertado mas pelo menos tínhamos cadeira e mesa.


Depois do almoço fomos caminhar para gastar as calorias adquiridas com o sanduíche, que por sinal foi nosso jantar também, já que não conseguimos comer tudo de uma vez só! Fomos até a Basílica de Santa Croce.


A Basílica de Santa Croce é a segunda maior igreja de Florença, superada apenas pelo Duomo. Esta basílica do século XIII é o local de descanso final de muitos italianos famosos. Entre os numerosos túmulos, você encontrará os nomes de Galileu Galilei, Michelangelo, Maquiavel e Lorenzo Ghiberti.



Fomos a caça de um novo gelato e encontramos Venchi, que também tem em Londres mas nunca tínhamos experimentados. Uma delícia! Ficamos fãs!!! Passeamos também pelo mercado San Lorenzo, que lembra muito uma cobal do rio de janeiro e tantos outros mercadões que existem pela Europa.


E finalmente chegou a hora de ir à Galeria Accademia. Aqui você encontrará o famoso David de Michelangelo. E sim esse museu é muito lotado!! Mas tem que ser visto né?!



Michelangelo criou esta obra durante um período específico em Florença. A escultura foi encomendada pela Opera del Duomo de Florença em 1501 para decorar uma das absides da catedral; no entanto, nunca foi colocado no local a que se destinava.


Em 1504, quando o artista revelou a obra-prima, Florença desfrutava de liberdade e independência recuperadas. A família Médici estava no exílio desde 1494 e o governo republicano tentava aumentar a sua autoridade. Neste contexto específico, a imagem de David, vitorioso sobre Golias, tornou-se para os florentinos uma alegoria da sua vitória sobre a família Médici. Por esta razão David foi colocado em frente ao Palácio dos Priores como símbolo da República de Florença.


Dentro da Galeria Accademia você também pode admirar os Prisioneiros de Michelangelo. As quatro esculturas foram destinadas ao túmulo do Papa Júlio II, mas nunca foram concluídas. Após a morte do artista, eles foram doados à família Medici. Durante muitos séculos eles decoraram Grotta Buontalenti dentro dos Jardins de Boboli.



Se você tiver mais tempo na cidade, inclua um passeio bate e volta ate Piza que foi o que fizemos e assim que voltamos de Pisa ainda deu tempo de ir na fármacia mais antiga do mundo em Florença e a a Basílica de Santa Maria Novella é o primeiro marco que você verá no caminho da estação de trem para o centro da cidade. Esta igreja do século XIII é uma das igrejas góticas mais importantes da Toscana.



Florença é uma cidade extremamente cheia de turistas, por isso é imprescindível o planejamento e reservar seus ingressos com antecedência. A cidade é encantadora, com uma comida divina e foi um ótimo break para gente!


O que está na sua lista para ver durante seus 2 dias em Florença?

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