Incluir uma viagem de um dia a Sintra saindo de Lisboa deve ser obrigatório em qualquer roteiro de quem esta visitando a capital Lusitana. Sintra é mágica e diferente, oferecendo um raro refúgio da vida agitada da cidade de Lisboa. Os castelos são de tirar o fôlego e a cidade é impossível de esquecer!
Felizmente uma viagem de um dia a Sintra saindo de Lisboa, não poderia ser mais fácil, já que Sintra é um município nas redondezas de Lisboa. Tudo o que requer é uma confortável viagem de trem de 45 minutos a 1 hora. A melhor parte? Os bilhetes de ida e volta custam €5 por pessoa. o que torna o acesso super fácil e prático, com trens a cada 20 minutos saindo da estação ferroviária do Rossio no centro de Lisboa.
E pra quem é amante da arquitetura, vai se apaixonar pela cidade. Das torres de arco-íris do Palácio da Pena à mansão gótica da Quinta da Regaleira, este roteiro de 1 dia em Sintra cobre os destaques da área da maneira mais eficiente possível.
Sintra é um Patrimônio Mundial da UNESCO e uma das atrações mais populares de Portugal. Todos os anos, milhões de visitantes lotam as antigas residências das famílias ricas e reais. Infelizmente, as estradas antigas e sinuosas da região não foram construídas para lidar com o turismo de massa que vemos hoje em dia. Entre as ruas de sentido único e os engarrafamentos constantes, dirigir em Sintra pode tornar-se frustrante rapidamente pra quem tem apenas um dia em Sintra, e não quer perder um tempo precioso preso em um carro!
Acreditamos sinceramente que a melhor forma de conhecer Sintra é a pé. Claro que você pode ir de carro, todas as vezes que visitamos Sintra nós fomos de carro com nossos amigos, mas devemos confessar que tivemos sorte e não ficamos engarrafadas no trânsito e encontramos vagas rapidamente para parar o carro. Porém nossa primeira vez em Sintra, deixamos o carro estacionado no centro e fizemos tudo a pé para conhecermos melhor a cidade e os museus.
UM POUCO SOBRE A HISTÓRIA DE SINTRA
Sintra é uma cidade oeste de Portugal. Está localizada a cerca de 15 milhas (24 km) a oeste-noroeste de Lisboa. A cidade constitui três freguesias de Lisboa (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Pennaferrim) e está dentro do muito maior concelho de Sintra (município).
Sintra está pitorescamente situada na encosta norte da acidentada Serra de Sintra. Zona de antiga residência real de verão, Sintra possui uma beleza que foi celebrada por Lord Byron no seu poema Childe Harold’s Pilgrimage, e o autor inglês Robert Southey referiu-se a Sintra como “o local mais abençoado de todo o globo habitável”. Sintra foi declarada Património Mundial da UNESCO em 1995.
Num dos cumes da serra encontra-se o Palácio da Pena, um castelo do século XIX, em parte adaptação de um mosteiro do século XVI e em parte imitação de uma fortaleza medieval, construída para a rainha D. Maria II pelo seu jovem consorte alemão, Fernando II. Nos extensos terrenos do castelo, Ferdinand criou o Parque da Pena, uma série de jardins e trilhas que incorporavam mais de 2.000 espécies de plantas domésticas e não nativas. Adotando vagamente as convenções estabelecidas pelo movimento de jardinagem inglês no século 18, o parque incorpora elementos naturais por toda parte, adaptando-se ao terreno acidentado da área em vez de remodelá-lo. Num outro pico encontra-se o Castelo dos Mouros, construído pelos mouros nos séculos VIII e IX (Quando Portugal estava sob domínio Árabe). O palácio real do século XV, uma mistura de arquitetura mourisca e gótica degradada, fica na parte velha da cidade de Sintra. O palácio servia de refúgio à família real durante os meses de verão, quando Lisboa podia tornar-se desconfortavelmente quente, e em tempos de peste. Embora danificado no terremoto de 1755, o palácio foi minuciosamente restaurado e, no século 21, mais de 400.000 turistas o visitaram a cada ano. Estes edifícios e o vizinho Palácio de Monserrate e o seu parque estão entre os melhores exemplos de paisagismo da Península Ibérica.
Sintra é um centro de comércio agrícola e o turismo é uma indústria importante. A cidade abriga uma extensão do Museu do Ar Português, uma coleção de aeronaves antigas e exposições que homenageiam as conquistas portuguesas na aviação. Granito, basalto, calcário, mármore e alabastro são extraídos na área circundante. Afonso I capturou Sintra dos mouros em 1147. Duas grandes convenções foram negociadas em Sintra, uma em 1509 entre Portugal e Castela sobre viagens de exploração e outra em 1808 pela qual os britânicos e portugueses permitiram que o exército francês derrotado voltasse para casa durante a Guerra Peninsular (1808-14). Pop. (2001) cidade, 25.630; mun., 363.749; (2011) cidade, 29.591; mun., 377.835.
MAS VAMOS AO ROTEIRO:
Você começará no colorido Palácio da Pena, o ponto mais alto da cidade. De lá, você descerá até o Castelo dos Mouros, também conhecido como a grande muralha de Portugal. Depois de outra caminhada em declive até o centro da cidade, você almoçará e conferirá o Palácio Nacional de dois cones. E, finalmente, a viagem de um dia termina nos terrenos misteriosos da Quinta do Regaleira.
Agora para sermos totalmente honestas, este é um roteiro bastante ambicioso. Vamos compartilhar algumas dicas e truques ao longo do caminho para tornar as coisas mais fáceis para suas pernas (já mencionamos que Sintra fica em uma montanha?).
PALÁCIO NACIONAL DA PENA E JARDINS
Indiscutivelmente o palácio mais popular de Sintra, o Palácio da Pena dispensa apresentações. Este colorido castelo de Sintra é uma sensação na internet, no topo da lista de visitas obrigatórias para quem visita Sintra por um dia. É bem diferente dos outros castelos clássicos Europeus.
Para entender como surgiu o palácio mais famoso de Sintra, é importante conhecer a história. Construído no século XII, o Palácio da Pena foi originalmente uma capela dedicada à Virgem Maria (Nossa Senhora da Pena), Anos mais tarde, D. Manuel I mandou erguer no local um mosteiro. Tudo corria bem até ao grande terramoto de Lisboa de 1755, que reduziu o mosteiro praticamente a ruínas. Os monges não foram facilmente dissuadidos e o mosteiro manteve-se ativo durante todo um século até à extinção das ordens religiosas em Portugal (1834).
Nessa altura, o Palácio da Pena estava abandonado, destinado ao esquecimento até à chegada de D. Fernando II. Encantado com a natureza deslumbrante ao visitar Sintra, Fernando decidiu transformar o mosteiro num palácio de verão para a família real portuguesa.
Quando o rei Fernando morreu em 1885, o palácio foi legado à sua segunda esposa, a condessa de Edla. O palácio foi então vendido ao rei Luís (filho de Fernando) que queria manter o palácio na família real.
Não é difícil perceber porquê! Este é um dos mais belos palácios de Sintra, não admira que a família real o tenha continuado a utilizar até à queda da monarquia em 1910.
Posteriormente, o Palácio da Pena foi classificado como Monumento Nacional e adquirido pelo Estado Português.
E o castelo como foi uma das últimas residências oficiais da família real Portuguesa antes da queda da monarquia, você consegue se transportar no tempo e ver como o castelo era habitado, como os monarcas viviam, passando pelos cômodos, cozinha, banheiros, várias salas deslumbrantes, cheias de segredos e ver o primeiro telefone (sim aparelho de telefone) do país!
Pra completar você tem uma vista deslumbrante da cidade abaixo.
De todos os locais a visitar em Sintra, o Palácio da Pena é o mais popular por sua beleza única, cores vivas e inconfundível. E é por isso que recomendamos chegar 15 minutos antes do horário de abertura, às 9h30.
Se você vem da estação de trem, com certeza vai querer pegar um Uber/tuk tuk até a entrada do palácio. Caso contrário, é uma subida de 45 minutos, e essa não é a melhor maneira de começar o seu dia em Sintra!
Felizmente, o Uber é bastante acessível em Portugal, e a viagem deve custar apenas cerca de 7 euros.
Antes mesmo de entrar na fila do palácio, você precisa de um ingresso. Da ultima vez que fomos a máquina onde compra-se os ingressos estava quebrada e eles apenas tinham ingressos para depois das 16 horas. E a fila da bilheteria em frente a entrada do palácio estava quilométrica.
Para poupar tempo e aborrecimento de esperar nesta fila, você deve comprar seus ingressos online com antecedência. É muito mais conveniente entrar na fila de entrada e mostrar seus ingressos no seu celular.
Existem dois bilhetes separados para a Pena. Um dá acesso aos jardins e terraços, enquanto a outra dá acesso ao interior do castelo e os jardins.
Definitivamente nós recomendamos o ingresso completo. Os quartos do castelo foram lindamente decorados e tinham algumas vistas incríveis através das janelas. Você também terá acesso aos deslumbrantes pátios internos de vários andares.
As fotos não fazem justiça ao Palácio da Pena. Toda a experiência de explorar os jardins, torres e varandas é maravilhosa e um pouco surreal. Uma vez dentro das paredes do palácio, é difícil saber para onde olhar. As cores, detalhes e arcos exigem sua atenção ao mesmo tempo.
Certifique-se de olhar pelas janelas da sala de estar para ver o Castelo dos Mouros!
Castelo dos Mouros
Do Palácio da Pena vá ate o castelo dos Mouros a pé, a caminhada é rápida e fácil. Basta regressar à entrada principal e seguir pela Estrada da Pena para norte. Haverá placas indicando o Castelo dos Mouros ao longo do caminho.
Eventualmente, você verá o edifício do bilhete marrom à sua direita. Tal como no Palácio da Pena, é muito mais rápido comprar o seu bilhete online com antecedência.
Castelo dos Mouros fica em outro pico rochoso da colina a apenas algumas centenas de metros de distância. Foi construído nos séculos VIII e IX pelos mouros (muçulmanos que ocupavam a Península Ibérica na época).
A sua posição privilegiada permitia-lhe controlar a costa atlântica e a enseada de Lisboa. Mas não foi o suficiente, e depois da queda de Lisboa em 1147 o castelo foi capturado pelo rei cristão Afonso Henriques.
Em 1755 um terremoto destruiu grande parte do castelo deixando a torre em ruínas. Mas assim como ele havia reformado o mosteiro, em 1839 o rei Fernando II começou a restaurar o castelo também. Ele reconstruiu a capela, consertou as paredes e reflorestou a área.
O castelo é agora um espetáculo para ser visto com suas paredes serpenteando para cima e para baixo nos contornos da colina. Cada torre oferece excelentes vistas sobre a área circundante. Dentro de uma pequena exposição explica a história dos mouros com artefatos encontrados durante várias escavações.
Não deixe o nome enganar você. O Castelo dos Mouros é mais parecido com a Grande Muralha da China do que com um típico lar europeu para a realeza medieval. Mas isso não o torna menos épico.
Achamos que o Castelo dos Mouros é um dos locais mais impressionantes de Sintra. Originalmente construído no século VIII, o local foi reconstruído várias vezes, e é por isso que você ainda pode andar pelas paredes sem que elas desmoronem sob seus pés.
Depois de passar pela bilheteria, você verá um lindo jardim com degraus de pedra que levam para cima. Após alguns minutos de subida íngreme, você alcançará as paredes.
Daqui de cima, você pode chegar a várias torres de observação com vistas até o oceano. As paredes que levam às ruínas do castelo ficam estreitas às vezes, então tome cuidado ao passar por outras.
Felizmente, a intensa subida até a torre mais alta é ampla o suficiente para que você não precise se sentir culpado ao parar para recuperar o fôlego!
Se estiver a visitar Sintra no verão, vai querer muita água e talvez um chapéu para se proteger do sol. Não há absolutamente nenhuma sombra nas paredes!
Com vista privilegiada sobre a Costa Atlântica, as várzeas e a Serra de Sintra, o milenar Castelo dos Mouros, de fundação muçulmana, ocupou uma posição estratégica fundamental na defesa do território local e dos acessos marítimos à cidade de Lisboa. Os artefactos ali encontrados indicam que, entre as muralhas e ao seu redor, ali viveu uma povoação, num espaço agora denominado Bairro Islâmico.
Os silos, estruturas escavadas nas rochas que podem ser vistas dentro e fora da fortificação, eram usados para conservar certos alimentos, como cereais.
Os mouros ali habitaram até 1147, altura em que Sintra foi entregue a D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal, na sequência da conquista das cidades de Lisboa e Santarém. Estrategicamente e por forma a defender o território, a gestão da vila de Sintra e do seu termo foi doada a Gualdim Pais, mestre da Ordem do Templo, recebendo foral em 1154.
Com a fixação das populações cristãs no Castelo dos Mouros, o Bairro Islâmico foi desaparecendo e deu lugar a uma vila medieval, cuja ocupação se estendeu até ao século XV, altura a partir da qual foi sendo progressivamente abandonada uma vez que, pacificados os conflitos entre mouros e cristãos, as populações já não necessitavam de se abrigar junto da fortificação. Integrava essa vila medieval a Igreja de São Pedro de Canaferrim, construída entre as duas cinturas de muralhas.
Já no século XIX, de acordo com o espírito romântico da época, D. Fernando II levou a cabo obras de restauro no castelo, reavivando o imaginário medieval que envolve o local. Estas obras danificaram parte da necrópole cristã da Igreja e, por esse motivo, foi mandado construir um túmulo para sepultar as ossadas encontradas. Por não se saber se se tratava de restos humanos cristãos ou muçulmanos, nela pode ler-se: “O que o homem juntou, só Deus poderá separar”.
O castelo tem sido objeto de escavações arqueológicas desde 1976, o que permitiu inúmeras descobertas sobre a história do local e dos seus habitantes.
Em 1995, a UNESCO classificou a Paisagem Cultural de Sintra como Património Mundial da Humanidade, da qual o Castelo dos Mouros é um elemento fundamental.
Em 2000, a Parques de Sintra assume a gestão deste monumento nacional. Desde então, foram realizadas obras de requalificação e, em 2009, criou-se um Campo de Investigação Arqueológica, para dar a conhecer as ocupações humanas do castelo, as suas fases construtivas e os espaços de vivência. Hoje, o Centro de Interpretação do Castelo dos Mouros, instalado na Igreja de São Pedro de Canaferrim, conta a história dos povos que ali se sucederam e complementaram, desde o Neolítico até à Idade Média, através de achados arqueológicos e de múltiplas ferramentas interativas.
CENTRO HISTÓRICO DE SINTRA
É hora de voltar para o centro, você tem quatro opções para ir do Castelo dos Mouros ao centro da cidade: ônibus, Tuk Tuk, Uber e caminhada. Cada uma dessas opções leva cerca de 30 minutos mais ou menos.
Não há como negar que o centro da cidade velha de Sintra pode ser movimentado e os restaurantes turísticos. Mas não é tão ruim quanto poderia ser. Dê um passeio pelas ruas de pedestres e escadas estreitas admirando as lindas lojas, igrejas e casas geminadas, e é provável que você seja conquistado.
Almoce no Tascantiga. Eles fazem excelentes pratos de tapas com uma carta de vinhos decente no extremo sul da cidade. Se você marcar uma mesa na frente, é um ótimo local para observar as pessoas.
Faça uma parada no Piriquita para saborear os famosos e maravilhosos travesseiros de Sintra que são obrigatórios! Somos viciadas em doces portugueses, não conseguimos comer só um! Talvez isso venha do nosso DNA Português, vai saber?
Depois de conhecer o centro histórico e se energizar com algumas calorias, você pode visitar o Palácio Nacional de Sintra, o museu mais antigo de Portugal, com suas chaminés inconfundíveis que dominam a paisagem e se tornaram símbolo da história de Sintra.
PALÁCIO NACIONAL
O Palácio Nacional era originalmente um dos dois castelos mouriscos de Sintra (o outro Castelo dos Mouros no topo da colina). Mas nada construído durante o tempo dos mouros sobreviveu.
Em vez disso, o que está aqui agora foi construído por reis cristãos nos séculos XV e XVI.
Ainda contém significativas influências góticas, renascentistas e mouriscas. Foi habitada durante grande parte dos últimos 500 anos, sendo atualmente a residência real medieval mais bem preservada de Portugal.
Ao lado do Palácio da Pena, o Palácio Nacional de Sintra é o local mais visitado da cidade. Portanto, você deve comprar seus ingressos on-line com antecedência.
QUINTA DA REGALEIRA
Boas notícias: a última paragem deste passeio de um dia a Sintra fica a apenas 15 minutos do Palácio Nacional! Basta sair do palácio e seguir para sudoeste na estrada principal (N375). Siga a estrada que faz a curva para norte e, eventualmente, verá a entrada para a Quinta da Regaleira.
O que Ferdinand começou; outros o seguiriam. A Quinta da Regaleira, concluída em 1910, é uma das casas e jardins decorativos mais extravagantes construídos na área. A propriedade consiste em um palácio ornamentado, uma pequena capela e um amplo parque. O palácio é impressionante o suficiente com torres góticas erguendo-se no ar e detalhes ornamentados esculpidos na fachada. Mas a verdadeira atração são os notáveis jardins.
Inspirado nas crenças mitológicas do proprietário, cada canto do parque tem uma joia escondida. Torres tipo Disney e paredes acasteladas espreitam por entre as árvores. Grutas, fontes, lagoas e bancos espreitam na vegetação rasteira.
A atração principal da Quinta da Regaleira é o poço profundo que escava o solo. Subir os degraus em espiral até ao fundo é uma das melhores coisas para fazer em Sintra. Um túnel secreto leva você a uma ponte bonita para sair do poço.
Se você é fã de Indiana Jones, Uncharted ou Tomb Raider, vai adorar a Quinta da Regaleira. Explorar o terreno vai te fazer sentir como um aventureiro moderno.
Há jardins cobertos de vegetação, edifícios góticos erguendo-se das árvores, cavernas úmidas e até mesmo um poço assustador que espirala profundamente no solo. Não se preocupe, seus ingressos vêm com um mapa e você encontrará várias placas indicando os principais destaques.
Parte da magia da Quinta da Regaleira reside em descobri-la à medida que a explora.
Devido à história, arquitetura e segredos ocultos únicos do local, definitivamente vale a pena reservar uma visita guiada para obter a experiência completa. Reserve pelo menos 1 hora e 30 minutos para explorar a casa e os terrenos.
COMO CHEGAR A SINTRA DE LISBOA
Sintra está localizada a 29 quilômetros a noroeste de Lisboa, no belo Parque Natural Sintra-Cascais. Embora existam castelos impressionantes espalhados por todos os 145 quilômetros quadrados do parque natural, os mais populares estão centrados em Sintra e são facilmente acessíveis em uma viagem de um dia saindo de Lisboa ou como parte de um itinerário mais amplo de Portugal.
TREM
Uma das maneiras mais econômicas de chegar a Sintra é de trem. O sistema de transportes públicos em Portugal é excelente e os trens circulam regularmente. Existem duas linhas de trem operando de Lisboa a Sintra.
Da Estação do Rossio, Lisboa — Como a Estação do Rossio está localizada na Baixa, no coração de Lisboa, a maioria dos turistas usará esta estação para viajar para Sintra. É também um belo edifício e uma atração turística por si só.
Da Estação de Comboios do Oriente, Lisboa — A estação de Comboios do Oriente é a principal estação interurbana de Lisboa, ligando outras cidades do país através de comboio, autocarro e metro. Situa-se a 2,5 quilómetros do aeroporto pelo que é o percurso que irá fazer se viajar diretamente do aeroporto para Sintra.
A Estação Ferroviária de Sintra é a última paragem da linha e situa-se no sopé de uma colina, a 1,5 quilómetros do centro histórico da vila.
Lembre-se que você não pode reservar passagens antecipadas nesta linha, portanto, precisará comprá-las na estação.
CARRO
Para explorar um pouco mais a região no seu próprio ritmo, você pode alugar um carro e fazer uma viagem de Lisboa a Sintra, conhecendo um pouco da bela costa portuguesa pelo caminho.
Como o trânsito em Sintra tem sido um problema há algum tempo, o governo local tomou medidas drásticas para reduzir o número de veículos no centro da cidade. Somente residentes, ônibus urbanos e táxis são permitidos.
Onde estacionar em Sintra — Se vier de carro para Sintra, recomendamos estacionar no Parque de Estacionamento P1 Sul (Av. Mário Firmino Miguel) e apanhar o autocarro até ao centro da cidade.
LISBOA A SINTRA DE TOUR
Passeios totalmente guiados de Lisboa a Sintra incluem os principais destaques e mais uma ou duas outras atrações na costa. Todos os passeios incluem entrada sem fila e alguns oferecem embarque no hotel em Lisboa.
COMO SE LOCOMOVER POR SINTRA
A Estação Ferroviária de Sintra é a última paragem da linha e situa-se no sopé de uma colina, a 1,5 quilómetros do centro histórico da vila.
ANDANDO
Da estação de comboios é possível passear por Sintra e ver todos os pontos turísticos, no entanto, este pode ser um dia muito longo. As colinas sobre as quais as vistas se espalham são íngremes e a distância aumenta rapidamente.
Se você percorresse todo este itinerário, bem como os próprios pontos turísticos, poderia facilmente percorrer 10 quilômetros e 300 metros de subida e descida. Se você gosta de se exercitar, caminhar é uma ótima maneira de ver Sintra.
ÔNIBUS DE TURISMO
O autocarro turístico 434 faz uma volta unidirecional pelas principais atrações de Sintra, antes de regressar à estação. Custa € 6,90 para um serviço hop-on hop-off ou € 3,90 para uma viagem só de ida.
O primeiro autocarro sai da estação de Sintra às 9h15 e circula a cada 15 minutos durante as horas de maior afluência. O último ônibus sai às 19h50.
DICAS PARA EXPLORAR SINTRA
Sintra não é uma cidade fácil de caminhar, para te ajudar a se locomover pela cidade e conhecer vários palácios, o melhor é comprar o ingresso do ônibus circular, que conecta a estação de trem com o centro histórico e vai em todos os pontos turísticos!
Explorar as principais atrações de Sintra requer muita caminhada, por isso leve sapatos confortáveis. Opções de ônibus e táxi estão disponíveis, mas a melhor maneira de conhecer esta cidade é explorando a pé.
Não se esqueça do protetor solar! É difícil encontrar sombra enquanto explora os castelos de Sintra, por isso ensaboe-se adequadamente e traga algum protetor solar extra consigo.
Uma garrafa de água é uma obrigação. Existem várias fontes públicas onde você pode reabastecer.
Se você ainda tiver espaço no seu roteiro, recomendamos ir até o Cabo da Roca já que fica bem perto de Sintra. Clique aqui para saber mais.
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